quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Liberdade em Palavras


Hoje, após muito tempo de inatividade deste humilde site, criado para apenas compartilhar idéias e de meus poemas, como outras coisas que fazem parte de minha vida.

Nos últimos tempos o nome deste meu blog, está sendo tema de uma discussão internacional, mas com o termo já conhecido como "Liberdade de Expressão"e também o tema "Liberdade de Imprensa".Sim, estou falando do Sr Julian Assange e os acontecimentos que se passaram após o site criado por ele, o "wikileaks", onde informações confidenciais enviadas pelas embaixadas americanas por todo o mundo destinadas a Washington, foram publicadas e neste momento ele está preso de acordo pela legislação da Suécia, acusado de abuso sexual.

As informações divulgadas pelo wikileaks, até hoje não foram de força suficiente para derrubar um governo ou fazer algo desta magnitude. O que me pergunto é: Será que isso é tudo que Assange tem ou é só o começo, ele está guardando o "pior" pro final ou está somente blefando?

Infelizmente não tenho a resposta desta pergunta, mas os acontecimentos posteriores a publicação, leva a crer que algo mais está por vir.

Nunca antes na minha vida acadêmica recém-iniciada, tinha ouvido falar que um Banco Suiço,(um paraíso fiscal historicamente conhecido) questionara uma conta de um correntista, por causa de um endereço incorreto. E nunca vi empresas privadas como MasterCard, Visa, PayPal e Amazon.com, bloquear os domínios dos sites e as intermediações de recebimento de doações com o argumento de que Assange "encorajava, promovia, facilitava ou instruía terceiros a se involver em atividades ilegais".
Qual seria esta atividade ilegal que Julian Assange até hoje não foi indiciado? Na minha opinião tal atividade de somente divulgar informações que lhe foi disponibilizado, não é passível de indiciamento, e não posso afirmar, mas creio que governos (no plural) se mostram com muito medo do que Assange pode divulgar, e "Quem não deve, não teme", os governos temem.

Todas essas ações destas empresas privadas me parecem estar maquiadas de um desejo do Estado. Em privar o cidadão comum, usuário da worldwide web, a chegar até informações que nos é de interesse, pois cada indivíduo é uma parte de um Estado e assim desejamos fazer parte dele, e utilizam métodos de poder para calar o Sr Julian Assange.

Creio nele, no que ele pode mostrar, e acho que este é um passo para a "Megatransparência de Governo", hoje, muito necessária.



quarta-feira, 30 de junho de 2010

Constante (Nicolas Paiva)

Mais uns versinhos ai...

Talvez não seja um poema totalmente construído por enquanto.


Constante (Nicolas Paiva)


Tudo na vida vem e vai muito rapidamente

Pois estes eventos ocorrem sem consentimento

Em um instante tudo se esvai, com o vento

Só nos resta aceitar e nos acostumar

Eu sempre te procurei

Quando não havia mais esperança

Em você eu achei

Quando a cabeça estava baixa

Eu sempre soube que era você

Você sempre foi minha constante.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Ouça meu chamado (Nicolas Paiva)

Ventos de tempestade trazem o seu nome
Chegam e abalam a atmosfera ao meu redor
A chuva cai sobre os meus ombros
Molhando o meu rosto
Fazendo-me lembrar de todos o momentos
O nome que o vento trouxe eu sei de cor


Você consegue me ouvir chamando o seu nome?
Eu estou tentando te alcançar
Ou finja de alguma forma
Porque eu não posso fazer ser verdade
Ouça-me chamando o seu nome
Eu sinto que dependo de você
Meu coração está estourando
Eu grito
Consegue ouvir meu chamado?

quarta-feira, 24 de março de 2010

A Solidão (Nicolas Paiva)



Solidão,

Minha querida solidão que a muito me consome
Respira meu ar, bebe meu sangue

Solidão,

Estou realmente farto de você
Que pena que és idependente do meu ser

Solidão,

És Criança de um sorriso autentico
Que habita todos os meus pesadelos

Solidão,

Só não estou completamente sozinho
Pois estou com você
Desde que me conheço por gente
Você é a unica que ainda me crê

Mas quero livrar-me de sua existência
Não é esse seu tipo de amor que sempre eu quis
Somente tive minha própria incoerência

Mas eu sei que infelizmente
Você vai estar comigo
Pelo menos até eternamente
Ou até quando...